ENFERMAGEM

FONTE MINISTERIO DA SAUDE

quinta-feira, 17 de março de 2011

MATERNO INFANTIL PUERICULTURA

PUERICULTURA



























 A puericultura tem origem na França, em fins do século XVIII e foi definida como um conjunto de regras e noções sobre a arte de criar fisiológica e higienicamente as crianças (ROCHA, 1987).Hoje seu conceito foi aperfeiçoado: Puericultura também pode ser chamada de Pediatria Preventiva e tem como objeto a criança sadia e seu alvo é um "adulto perfeito": fisicamente sadio, psiquicamente equilibrado e socialmente útil.

O Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC) tem como princípios que a assistência à criança precisa ser uma ação multiprofissional e que o Centro de Saúde seja a unidade básica e de referência para a assistência à criança. O PAISC estabeleceu como diretrizes e objetivos


desenvolver ações que favoreçam o crescimento, o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança;.
diminuir a mortalidade infantil;
proporcionar atendimento rotineiro, periódico e contínuo;
acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento das crianças;
orientar a alimentação;
garantir níveis de cobertura vacinal de acordo com as normas técnicas do Ministério de Saúde e Secretaria Estadual de Saúde;
identificar precocemente os processos patológicos;
favorecendo o diagnóstico e tratamento oportunos;
promover a vigilância de situações de riscos específicos: desnutrição, recém- nascidos de risco, problemas visuais e outras que venham a ser propostas;
propiciar um processo de integração equipe de saúde - comunidade (SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, 1996).

Blog de crisete :PUERICULTURA, Dos 0 aos 6 meses: O que é melhor - a chupeta ou o chuchar no dedo?

CASSEA

MATERNO INFANTIL ,NO VENTRE MATERNO E APGAR DO RN



                                             CASSEA

MATERNO INFANTIL

  
O nascimento é das coisas mais bonitas na vida de qualquer mãe...
É também um momento especial para qualquer Enfermeira...
Esta é, para mim, das especialidades mais bonitas na profissão de Enfermagem.

Ajudar a viver, a morrer...
É sem duvida das profissões mais humana que existe.
Ser enfermeiro não é fácil, mas acredito que recebemos ainda mais daquilo que damos todos os dias.
Ajudar a viver...
Ajudar a morrer...
Sem qualquer dúvida, Ajudar SEMPRE!!

Às vezes ajudo as pessoas a viver.
Às vezes ajudo-as a morrer, porém, ajudo-as sempre...
Sou ENFERMEIRA"

DIABETES MELLITUS


O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindose em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo.
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de portadores da doença em todo o mundo era de 177 milhões em 2000, com expectativa de alcançar 350 milhões de pessoas em 2025. No Brasil são cerca de seis milhões de portadores, a números de hoje, e deve alcançar 10 milhões de pessoas em 2010.
Um indicador macroeconômico a ser considerado é que o diabetes cresce mais rapidamente em países pobres e em desenvolvimento e isso impacta de forma muito negativa devido à morbimortalidade precoce que atinge pessoas ainda em plena vida produtiva, onera a previdência social e contribui para a continuidade do ciclo vicioso da pobreza e da exclusão social.
As conseqüências humanas, sociais e econômicas são devastadoras: são 4 milhões de mortes por ano relativas ao diabetes e suas complicações ( com muitas ocorrências prematuras), o que representa 9% da mortalidade mundial total. O grande impacto econômico ocorre notadamente nos serviços de saúde, como conseqüência dos crescentes custos do tratamento da doença e, sobretudo das complicações, como a
doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações de membros inferiores.
CASSEA

CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE COM DIABETES E SUA FAMÍLIA


Considerando a elevada carga de morbi-mortalidade associada, a prevenção do diabetes e de suas complicações é hoje prioridade de saúde pública. Na atenção básica, ela pode ser efetuada por meio da prevenção de fatores de risco para diabetes como sedentarismo, obesidade e hábitos alimentares não saudavéis; da identificação e tratamento de indivíduos de alto risco para diabetes (prevenção primária); da identificação de casos não diagnosticados de diabetes (prevenção secundária) para tratamento; e intensificação do controle de pacientes já diagnosticados visando prevenir complicações agudas e crônicas (prevenção terciária).
O cuidado integral ao paciente com diabetes e sua família é um desafio para a equipe de saúde, especialmente para poder ajudar o paciente a mudar seu modo de viver, o que estará diretamente ligado à vida de seus familiares e amigos. Aos poucos, ele deverá aprender a gerenciar sua vida com diabetes em um processo que vise qualidade de vida e autonomia.

algumas ações e condutas que devem fazer parte do trabalho de toda a equipe a fim de garantir o fortalecimento do vínculo, a garantia da efetividade do cuidado, a adesão aos protocolos e a autonomia do paciente:
• Oferecer cuidado a todos os pacientes, com sensibilidade para aspectos culturais e desejos pessoais, na visão de cuidado integral centrado na pessoa.
• Encorajar relação paciente-equipe colaborativa, com participação ativa do paciente na consulta; criar oportunidades para que o paciente expresse suas dúvidas e preocupações; respeitar o papel central que o paciente tem no seu próprio cuidado, reconhecendo os aspectos familiares, econômicos, sociais e culturais que podem prejudicar ou facilitar o cuidado.
• Assegurar-se de que conteúdos-chave para seu auto-cuidado tenham sidoabordados.
• Avaliar periodicamente o estado psicológico dos pacientes e sua sensação de bem-estar, levando em consideração a carga de portar uma doença crônica, respeitando as crenças e atitudes dos pacientes. Explicitar os objetivos e abordar as implicações de um tratamento longo e continuado
• Negociar com o paciente um plano individualizado de cuidado, revisando-o
periodicamente e mudando-o de acordo com as circunstâncias, condições de saúde e desejos do paciente.
• Discutir e explicar o plano de cuidado do paciente com os seus familiares, com a concordância prévia do paciente.
• Incentivar e promover atividades multidisciplinares de educação em saúde para pacientes e seus familiares, em grupos ou individualmente, levando em consideração aspectos culturais e psicossociais, com ênfase no empoderamento e na autonomia do paciente para seu auto-cuidado. Lembrar que educar não é só informar.
• Estimular que os pacientes se organizem em grupos de ajuda mútua, como, por exemplo, grupos decaminhada, trocas de receitas, técnicas de auto-cuidado, entre outros.
• Envolver os pacientes nas discussões sobre planejamento de ações dirigidas ao diabetes na unidade, aumentando a autonomia e o poder dos pacientes sobre suas próprias condições. Não esquecer que o  especialista” em diabetes para cada paciente é o próprio paciente.
• Promover a educação profissional permanente sobre diabetes na equipe de saúde a fim de estimular e qualificar o cuidado.
• Definir dentro da equipe de saúde formas de assegurar a continuidade do cuidado e orientar os pacientes sobre a forma de prestação desse cuidado continuado.
• Agendar as revisões necessárias e fazer a busca ativa dos faltosos. Providenciar, se possível, contato telefônico ou visitas domiciliares por membros da equipe entre as consultas agendadas.
• Possibilitar pronto acesso ao serviço no caso de intercorrências.
• Cadastrar todos os pacientes a fim de favorecer ações de vigilância e busca de faltosos.
• Usar os dados dos cadastros e das consultas de revisão dos pacientes para avaliar a qualidade do cuidado prestado em sua unidade e para planejar ou reformular as ações em saúde (p.ex., proporção de pacientes diabéticos que realizam hemoglobina glicada (A1C) pelo menos 2 vezes/ano.
• Divulgar o conteúdo deste manual entre os outros membros da equipe e entre os pacientes com diabetes que manifestarem interes

CASSEA
//bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus

CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES.....


Há duas formas atuais para classificar o diabetes, a classificação em tipos de diabetes
(etiológica), definidos de acordo com defeitos ou processos específicos, e a classificação
Diabetes tipo 1
O termo tipo 1 indica destruição da célula beta que eventualmente leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte.

A destruição das células beta é geralmente causada por processo auto-imune, que pode se detectado por auto-anticorpos circulantes como anti-descarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD), anti-ilhotas e anti-insulina, e, algumas vezes, está associado a outras doenças auto-imunes como a tireoidite de Hashimoto, a doença de Addison e a miastenia gravis. Em menor proporção, a causa da destruição das células beta é desconhecida (tipo 1 idiopático).
O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos), ou de forma lentamente progressiva, geralmente em adultos, (LADA, latent autoimmune diabetes in adults; doença auto-imune latente em adultos). Esse último tipo de diabetes, embora assemelhando-se clinicamente ao diabetes tipo 1 auto-imune, muitas vezes é erroneamente classificado como tipo 2 pelo seu aparecimento tardio. Estima-se que 5-10% dos pacientes inicialmente considerados como tendo diabetes tipo 2 podem, de fato, ter LADA. Diabetes
Diabetes tipo 2
O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina nesses casos, quando efetuada, não visa evitar cetoacidose, mas alcançar controle do quadro hiperglicêmico. A cetoacidose é rara e, quando presente, é acompanhada de infecção ou estresse muito grave.
de insulina manifesta-se pela incapacidade de compensar essa resistência. Em alguns indivíduos, no entanto, a ação da insulina é normal, e o defeito secretor mais intenso.
Diabetes gestacional

É a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade variada, geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos depois em grande parte dos casos.
Seu diagnóstico é controverso. A OMS recomenda detectá-lo com os mesmos procedimentos diagnósticos empregados fora da gravidez, considerando como diabetes gestacional valores referidos fora da gravidez como indicativos de diabetes ou de tolerância à glicose diminuída.
Cerca de 80% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser atendidos predominantemente na atenção básica, enquanto que os casos de diabetes tipo 1 requerem maior colaboração com especialistas em função da complexidade de seu acompanhamento. Em ambos os casos, a coordenação do cuidado dentro e fora do  sistema de saúde é responsabilidade da equipe de atenção básica
A maioria dos casos apresenta excesso de peso ou deposição central de gordura. Em geral, mostram evidências de resistência à ação da insulina e o defeito na secreção
 Emoticon de enfermeira médicaBOM  ESTUDO
  CASSEA

Hepatites virais



Cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo estão atualmente infectadas com o vírus da hepatite B ou C. Isto é 10 vezes mais do que o número de pessoas infectadas com o vírus HIV/AIDS.
As hepatites B e C matam 1,5 milhões de pessoas por ano. Neste artigo estão descritos os principais tipos de hepatites virais, tendo detalhamento sobre formas de transmissão, sintomas, vacinas, prevenção e tratamento.
O que é hepatite viral?
Conceito: a hepatite viral ocorre quando um vírus causa infecção e inflamação do fígado. Os vírus que causam hepatite viral são denominados de vírus da hepatite A, B, C, D e E.
Todos esses tipos de vírus causam uma hepatite viral aguda. Porém, os vírus das hepatites B, C e D podem causar infecção crônica e prolongada, às vezes por toda a vida. A Hepatite crônica (ou prolongada) pode causar cirrose, insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado) e também câncer hepático.
Mas, afinal, como se adquire a hepatite? São vários fatores que podem causar a doença, o que faz com que o tratamento e as consequências variem de acordo com cada caso. “A hepatite pode ser auto-imune, no caso do sistema imunológico classificar seus próprios tecidos como estranhos, atacando-os para destruí-los; também pode ser causada por ingestão exagerada de álcool, medicamentos e drogas, visto que é no fígado que essas substâncias são processadas; ou pode ser viral (adquirida através de vírus)”, diz o infectologista.
A hepatite C, considerada pela Organização Mundial de Saúde o maior problema de saúde pública, é a responsável pela maioria dos transplantes hepáticos, já que estima-se que 3% da população mundial esteja contaminada, atingindo níveis dez vezes maiores no continente africano. Essa transmissão, que ocorre mais facilmente do que a AIDS, geralmente acontece através de acidentes profissionais, transfusão de sangue e injeção compartilhada de drogas ilícitas de pessoas que têm o sangue ou secreção contaminados pelo vírus HCV.
Diferente dos sintomas das hepatites A e B, a maioria dos casos de hepatite C não apresenta sintomas na fase aguda ou, quando eles se manifestam, são muito leves. “O alerta para a doença se faz necessário, visto que mais de 80% das pessoas contaminadas chegam a desenvolver hepatite crônica e só descobrem o problema através de exames pedidos por outros motivos”, complementa. Todos os indivíduos que já apresentaram fatores de exposição ao vírus devem solicitar ao médico que peça o exame específico para o diagnóstico, pois a doença tem um longo período sem sintomas. Em alguns casos, a doença aflora e é percebida décadas após a contaminação, através das complicações: cirrose em 20% e câncer de fígado em 20% dos casos com cirrose.
Por isso, a prevenção é imprescindível e pode ser feita com o uso de materiais cortantes esterilizados ou descartáveis, pois não existe vacina para a hepatite C. “O período de incubação do vírus da hepatite C é de 45 dias. Esta doença tem tratamento com interferon peguilado e ribavirina, com chance de cura completa em cerca de 50% dos casos. Possuem melhores respostas ao tratamento os pacientes com idade inferior a 40 anos, do sexo feminino, mais magros”, finaliza o infectologista.
É fundamental a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento especializado das hepatites para evitar complicações futuras.
Fonte: Rojas Comunicação
E MINISTERIO DA SAÚDE

SAÚDE






No País, dados do Ministério da Saúde revelam que de 1999 a 2009 o total de casos confirmados de hepatite B é 96.044. Mais de 50% dos casos se concentram entre indivíduos de 20 e 39 anos e cerca de 90% são agudos.

A vacina para hepatite B passou a ser oferecida pelo SUS, a partir da década de 1990. A vacinação começou no Norte do País e o quantitativo oferecido foi aumentando gradativamente, conforme levantamento de áreas endêmicas e populações mais vulneráveis. Ela é oferecida em três doses, tanto para criança, quanto para adolescentes. Uma vez imunizado contra hepatite B, o paciente também está protegido de ser infectado pelo vírus D.

A transmissão da hepatite B se dá principalmente por meio de relações sexuais, acidentes com instrumentos contaminados por sangue ou pela gravidez, quando a mãe está infectada.

A partir de 2011, a faixa etária que recebe a vacina gratuita contra hepatite B, que hoje é de zero a 19 anos, vai ser estendida a jovens e adultos de 20 a 24 anos. Em 2012, também serão beneficiados jovens e adultos de 25 a 29 anos. O Ministério da Saúde apresentou a decisão na quarta-feira (28), o Dia Mundial de Combate a Hepatites Virais, em Brasília.

Segundo o ministério, a medida será possível, pois será ampliado em 163% o quantitativo de vacinas compradas para a hepatite B. Na primeira etapa serão adquiridas 54 milhões de doses a mais do que no ano anterior. Será um total de 87 milhões de doses a serem utilizadas em 2011.

Para a redução da transmissão vertical do vírus da hepatite B, até 2011 também será intensificada a oferta de triagem sorológica a todas as gestantes que fazem o pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) e todos os recém-nascidos de mães portadoras da doença receberão profilaxia – vacina e imunoglobulinas.

Com o intuito de fortalecer a sociedade civil organizada em relação às hepatites virais, o ministério, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), também lançou, na quarta-feira, um edital para a realização de ações de enfrentamento das hepatites. A medida visa melhorar a articulação do setor com os serviços do SUS, estimular o diagnóstico precoce e promover mobilizações comunitárias.

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde apresentou, pela primeira vez, um documento com os principais números das hepatites virais no País. As medidas anunciadas marcaram o dia de luta contra as hepatites, conforme resolução apresentada pelo Brasil na Assembleia da Organização Mundial de Saúde (OMS), em maio de 2010.
Fonte:Ministério da Saúde

POR HOJE É SÓ UMA ABRAÇO PARA TODOS!