ENFERMAGEM

FONTE MINISTERIO DA SAUDE

quinta-feira, 3 de março de 2011

DISPANEURIA: DOR NO ATO SEXUAL



Uma relação sexual é para ser divertida, prazerosa e gostosa. Sentir dor durante uma relação não é para ser encarado como algo normal.

Vários fatores podem levar à Dispareunia, como é chamada essa disfunção. São eles: infecção vaginal, falta de desejo sexual, corrimento, distúrbios hormonais e até mesmo muita ansiedade com as primeiras relações ou um novo parceiro
.


Geralmente esta queixa está associada a uma falta de lubrificação vaginal decorrente de uma excitação insuficiente que pode ser consequência tanto de fatores orgânicos quanto de psicológicos. Assim como a queixa de Vaginismo, a mulher que tem Dispareunia deve também fazer exame ginecológico para afastar alguma causa orgânica antes de  iniciar o tratamento psicoterápico.

Na prática clínica o número de mulheres na faixa etária dos 20 aos 35 anos  que apresentam a Dispareunia é maior do que em  mulheres mais maduras. Pouca intensidade das carícias preliminares podem, também, ser responsáveis pela insuficiência da lubrificação vaginal. Sentimentos de culpa, punição e a não permissividade aos prazeres do sexo, necessidade em agradar o parceiro e outros fatores psicológicos podem causar tensão durante a relação sexual, levando à dor.
Com as tentativas de relação com dor é comum a mulher , com o passar do tempo, passar a evitar as relações, comprometendo assim o relacionamento com seu parceiro. Essa queixa pode também causar uma diminuição do desejo sexual.

TRATAMENTO
Afastadas as causas orgânicas, o tratamento psicoterápico é feito com o objetivo de elucidar e solucionar os conflitos inconscientes que possam estar relacionados à queixa.
A entrevista com o casal torna-se importante para  se estabelecer o diagnóstico e verificar a necessidade de se propor uma terapia individual ou conjugal.
Ainda que seja proposta a terapia individual, se possível for, é interessante fazer algumas sessões com o casal para que sejam fornecidas algumas orientações sobre o ato sexual, com o objetivo de proporcionar um maior relaxamento e excitação, para a completa eliminação da queixa.
Na prática clínica o número de mulheres na faixa etária dos 20 aos 35 anos  que apresentam a Dispareunia é maior do que em  mulheres mais maduras. Pouca intensidade das carícias preliminares podem, também, ser responsáveis pela insuficiência da lubrificação vaginal. Sentimentos de culpa, punição e a não permissividade aos prazeres do sexo, necessidade em agradar o parceiro e outros fatores psicológicos podem causar tensão durante a relação sexual, levando à dor.
Com as tentativas de relação com dor é comum a mulher , com o passar do tempo, passar a evitar as relações, comprometendo assim o relacionamento com seu parceiro. Essa queixa pode também causar uma diminuição do desejo sexual.

CASSEA

TECNICAS EM ENFERMAGEM


Sonda Nasogátrica
Definição
A Sonda Nasogátrica é um tubo de polivinil que quando prescrito, deve ser tecnicamente introduzido desde as narinas até o estômago. Sua finalidade está associada à maneira com ficará instalada no paciente.



Objetivo da Sonda Nasogástrica
A maneira como ela estará instalada determinará seu objetivo. Pode ser aberta ou fechada

Sonda Nasogátrica Aberta:
Quando o objetivo é drenar líquidos intra-gástrico, a saber:
- esverdeado: Bile
- borra de café: bile + sangue
- sanguinolenta vivo
- sanguinolento escuro
- amarelado
Podemos exemplificar cirurgias onde no pós operatório se deseja o repouso do sistema digestivo e também em casos de intoxicação exógena, onde o conteúdo ingerido precisa ser removido rapidamente.

Sonda Nasogástrica Fechada
Utilizada com finalidade de alimentação, quando por alguma razão o paciente não pode utilizar a boca no processo de digestão. Ex: câncer de língua, anorexia, repouso pós- cirúrgico.

Material:
Bandeja contendo:
- Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 16, 18 (adulto)
- esparadrapo
- xilocaína gel
- gaze
- par de luvas
- seringa de 20cc
-estetoscópio
- copo com água
- toalha de rosto de uso pessoal
Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione:
-extensão
- saco coletor.

Técnica:
- explicar a procedimento ao paciente;
- colocá-lo em posição de Fowler;
- colocar a toalha sob o pescoço;
- calçar as luvas;
- abrir a sonda;
- medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para baixo até a ponta do apêndice xifóide. (FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM/ATKINSON).
- marcar o local com o esparadrapo;
- passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm;
- introduzir a sonda s por uma das narinas;
- flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar movimentos de deglutição;
- introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo;
- fazer os 3 testes: pegar a ponta da sonda e colocá-la em um copo com água, se borbulhar, retirar a sonda, pois ao invés de estar no estômago, está no pulmão; pegar a ponta da sonda, encaixar a seringa e aspirar se vier líquido, a sonda está no lugar certo; pegar o estetoscópio e auscultar.






“Tudo é permitido”, mas nem tudo me convém; "tudo é permitido", mas nem tudo edifica.

ATRIBUICOES DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM NO EXAME FISICO

 



Ø                  Preparar o material que consiste em: Preparar o Paciente e o Ambiente Explicar ao paciente o que vai ser feito, a fim de obter a sua colaboração;
Verificar sua higiene corporal;
Oferecer-lhe a comadre (se necessário);
Levá-lo-para a sala de exame ou cercar a cama com biombo;
Dispor o material para o exame sobre a mesa auxiliar;
Cobrir o paciente de acordo com o tipo do exame, e da rotina do serviço.
Obs.: Evitar descobrir o paciente mais do que necessário, procurando também não atrapalhar o medico

Ø                  Não permitir que o paciente sinta frio descobrindo só a região a examinar; Prestar Assistência Durante o Exame Físico
Ø                  Certificar-se da temperatura e iluminação da sala. Fechar janelas se estiver frio e
Ø                  Providenciar um foco se a iluminação for deficiente.
Ø                  Verificar T.P.R.P. A, peso, altura e anotar no prontuário;
Ø                  Despir a camisola do paciente, cobrindo-o com lençol;
Ø                  Avisar o medico que o paciente esta pronto para o exame;
Ø                  Colocar-se junto à cama do lado oposto aquele que estiver o medico;
Ø                  Entregar-lhe os objetos à medida que necessitar.

Obs.: - Se for o enfermeiro ou auxiliar que for realizar o exame físico do paciente ou, colher algum material para exame todos os cuidados acima deverão também ser seguidos.
 
POSICOES PARA EXAME FISICO
Posição Ginecológica Indicações (exame vaginal, exame volto vaginal, lavagem vaginal, sondagem vesical, tricotomia).

Descrição da Posição
Colocar a paciente em de decúbito dorsal;
Joelhos flexionados e bem separados, com os pés sobre a cama;
Proteger a paciente com lençol ate o momento do exame.

Técnica

01 -
Lavar as mãos;
02 - Identificar a paciente, avisando-a que será feito;
03 - Isolar a cama com biombo;
04 - Colocar a paciente em decúbito dorsal horizontal;
05 - Pedir a paciente para flexionar os membros inferiores, colocando os calcanhares na cama;
06 - Afastar bem os joelhos;

07 - Proteger a paciente com lençol em diagonal, de tal forma que uma ponta fique sobre o peito e a outra
na região pélvica. As outras duas pontas deverão ser presas sob os calcanhares da paciente;
08 - Colocar a paciente em posição confortável apos o exame ou tratamento;
09 - Recompor a Unidade;
10 - Lavar as mãos;
11 - Anotar no prontuário da paciente.


Posição de Decúbito Dorsal Indicações (realizar exame físico). Técnica 01 - Lavar as mãos;
02 - Identificar o paciente e avisá-lo sobre o que será feito;
03 - Isolar a cama com biombos;
04 - Deitar o paciente de costas com a cabeça e ombros ligeiramente elevados por travesseiros, as
pernas estendidas;
05 - Dar condições necessárias para a expansão pulmonar, não dobrando o pescoço ou cintura;
06 - Manter os membros superiores ao longo do corpo;
07 - Deixar o paciente em posição correta para evitar distensão dos tendões da perna;
08 - Manter os joelhos ligeiramente fétidos e os pés bem apoiados;
09 - Evitar a queda dos pés eqüinos;
10 - Proteger o paciente sempre com o lençol, expondo apenas o necessário;
11 - Colocar o paciente em posição confortável apos o exame;
12 - Recompor a Unidade;
13 - Lavar as mãos;
14 - Anotar no prontuário do paciente.

Posição de SIMS
Finalidade (exames retais, lavagem intestinal, exames vaginais, clister).

Técnica

01 - Lavar as mãos;
02 - Identificar o paciente e avisá-lo sobre o que será feito;
03 - Isolar a cama com biombos;
04 - Colocar o paciente deitado do lado esquerdo;
05 - Aparar a cabeça do paciente sobre o travesseiro;
06 - Colocar o braço esquerdo para trás do corpo;
07 - Flexionar o braço direito e deixá-lo apoiado sobre o travesseiro;
08 - Colocar o membro inferior esquerdo ligeiramente flexionado;
09 - Colocar o membro inferior direito fétido ate quase encostar o joelho no abdome;
10 - Deixar o paciente sempre protegido com lençol, expondo apenas a região necessária;
11 - Colocar o paciente em posição confortável apos o exame ou tratamento;
12 - Recompor a Unidade;
13 - Lavar as mãos;
14 - Anotar no prontuário do paciente.

Posição de Fowler
Finalidade Pacientes com dificuldades respiratórias, para a alimentação do paciente, pos operatório nasal, buço mamilo, cirurgia de tireóide (tireodectomia).
Técnica
01 - Lavar as mãos;
02 - Identificar o paciente e avisá-lo sobre o que será feito;
03 - Isolar a cama com biombo;
04 - Manter o paciente em posição dorsal, semi-sentado, recostado, com os joelhos fétidos, apoiados em travesseiros ou o estrado da cama modificado;
05 - Elevar a cabeceira da cama mais ou menos em angulo de 45 graus;
06 - Elevar o estrado dos pés da cama para evitar que o paciente escorregue;
07 - Verificar se o paciente esta confortável;
08 - Proteger o paciente com lençol;
09 - Deixar o paciente em posição confortável apos o exame ou tratamento;
10 - Recolocar o material no lugar;
11 - Lavar as mãos;
12 - anotar no prontuário do paciente.


Posição de Decúbito Lateral

Finalidade Cirurgias renais, massagem nas costas, mudança de decúbito. Técnica
01 - Lavar as mãos;
02 - Identificar o paciente e avisá-lo sobre o que será feito;
03 - Isolar a cama com biombos;
04 - Posicionar o paciente na cama sobre um dos lados;
05 - Colocar a cabeça sobre o travesseiro, apoiando também o pescoço;
06 - Colocar outro travesseiro sob o braço que esta suportando o peso do corpo;
07 - Colocar um travesseiro entre as pernas para aliviar a pressão de uma perna sobre a outra;
08 - Manter o alinhamento corporal a fim de facilitar a respiração;
09 - Proteger o paciente com lençol, expondo apenas o local a ser examinado;
10 - Colocar o paciente em outra posição confortável apos o repouso de mudança de decúbito ou exame;
11 - Recompor a Unidade;
12 - Lavar as mãos;
13 - Anotar no prontuário do paciente.


Posição em Decúbito Ventral (de Bioco)

Finalidade Laminectomias, cirurgias de tórax posterior, tronco ou pernas. Técnica
01 -
Lavar as mãos;
02 - Identificar o paciente e avisá-lo sobre o que será feito;
03 - Isolar a cama com biombos;
04 - Deitar o paciente com o abdome sobre a cama ou sobre a mesa de exames;
05 - Colocar a cabeça virada para um dos lados;
06 - Colocar os braços elevados, com as palmas das mãos apoiadas no colchão, à altura da cabeça ou ao
longo do corpo;
07 - Colocar um travesseiro, se necessário, sob a parte inferior das pernas e pés, para evitar pressão nos dedos;
08 - Proteger o paciente com lençol;
09 - Colocar o paciente em posição confortável;
10 - Recompor a Unidade;
11 - Lavar as mãos;
12 -
Anotar no prontuário do paciente.

Obs.Em alguns casos esta posição e contra indicada (pacientes portadores de incisões abdominais, ou com dificuldade
respiratória, e idosa, obesa.).
Posição Genu-peitoral

Finalidade Exames do reto e vagina, sigmoidoscopia.

Técnica

01 - Lavar as mãos;
02 - Identificar o paciente e avisá-lo sobre o que será feito;
03 - Isolar a cama com biombo;
04 - Solicitar ao paciente para que fique em decúbito ventral;
05 - Apoiar o peito o peito do paciente de encontro com o colchão ou mesa de exame;
06 - Pedir ao paciente para fletir os joelhos;
07 - Colocar a cabeça virada para um dos lados, sobre um pequeno travesseiro;
08 - Pedir para o paciente estender os braços sobre a cama, na altura da cabeça;
09 - Solicitar ao paciente para que descanse o peso do corpo sobre a cabeça, ombros peito, e os joelhos,
formando assim, um angulo reto entre as coxas e as pernas;
10 - Proteger o paciente com lençol, expondo apenas o necessário;
11 - Colocar o paciente em posição confortável apos o exame;
12 - Recompor a Unidade;
13 - Lavar as mãos;
14 - Anotar no prontuário do paciente.


Posição de Trendelemburg
Finalidades Cirurgias da região pélvica, estado de choque, trombo flebites, casos em que deseja melhor irrigação cerebral, drenagem de secreção pulmonar.

Técnica
01 - Lavar as mãos.
02 - Identificar o paciente e avisá-lo sobre o que será feito.
03 - Colocar o paciente na posição dorsal horizontal'
04 - Inclinar a cabeceira da cama em angulo adequado.
05 - Elevar os pés da cama em angulo adequado, de forma que a cabeça fique mais baixa em relação ao corpo.
06 - Proteger o paciente com lençol, expondo apenas o necessário.
07 - Recompor a Unidade.
08 - Lavar as mãos.
09 - Anotar no prontuário do paciente.

Dicas da Enfermagem Cuidados com a fístula de hemodialise










O  cateter  da hemodiálise é uma via de acesso vascular temporária, enquanto se espera o amadurecimento da fístula arteriovenosa. Portanto, são necessários cuidados para sua preservação e manutenção

cuidados com a fistula
manter o braço da fístula bem limpo, lavando sempre com água e sabonete. Isto evita infecções que podem inutilizar a fístula. Qualquer sinal de inchaço ou vermelhidão deve ser comunicado imediatamente ao médico ou à enfermeira;
  • Não molhe o curativo, se isto ocorrer, procure a unidade de diálise e peça para refazer o seu curativo.
  • O curativo molhado pode propiciar infecção.  
  • Não dormir do lado do cateter.  
  • Não tracionar ou dobrar o cateter 
  • Se o cateter apresentar sangramento, procure a unidade de diálise imediatamente.  
  • Não usar o cateter fora da unidade, somente profissionais capacitados podem ter acesso as vias do cateter.
  • Evite carregar pesos ou dormir sobre o membro da FAV, pois a pressão sobre ela pode interromper seu fluxo. 
  • Não usar relógios e roupas apertadas que restrinjam o movimento e podem provocar traumas na FAV  
  • Não permita a retirada de sangue ou uso de medicamentos nas veias no braço da fístula, a não ser que seu médico autorize. As retiradas de sangue podem criar coágulos no interior do vaso e interromper seu fluxo e os medicamentos podem irritar as paredes das veias.  
  • Não permita as verificações de pressão no braço onde esta localizada a fístula, pois o fluxo de sangue pode ser interrompido.  
  • Caso aconteçam hematomas (manchas roxas) após uma punção, use compressas de gelo no dia, e água morna nos dias seguintes, conforme a recomendação médica ou da enfermagem.  
  • É sempre bom evitar as punções repetidas em um mesmo local da fístula, para que não se formem cicatrizes que dificultam as próximas punções.  
  • Tenha o hábito de palpar seu pulso na região da fístula para sentir o fluxo de sangue passando. Caso perceba que o fluxo está muito fraco, diferente do costumeiro ou que parou completamente, procure auxilio médico imediatamente, pois este é um sinal de mau funcionamento ou perda da fístula.
 
Quais são os medicamentos usados na hemodiálise?
Vitaminas: Algumas vitaminas perdem-se durante a diálise. A ingestão de vitaminas repõe o seu nível.

Acetato ou Carbonato de Cálcio: Fornece um suplemento de cálcio, além de evitar a absorção do fósforo e diminui a acidose do sangue. Reduzindo a absorção de fósforo evita-se a doença óssea do doente renal.

Ferro:Para melhorar a anemia.
Eritropoetina: Para aumentar a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea e corrigir a anemia.

Vitamina D ativada (calcitriol): Para aumentar a absorção intestinal de cálcio e melhorar a mineralização dos ossos.

Anti-hipertensivos: Os pacientes com hipertensão arterial que não baixa depois da sessão de diálise necessitam de medicação para controlá-la.
O médico indicará qual é o medicamento mais adequado para cada paciente.
Qualquer desses medicamentos, até os considerados mais inócuos, tomados sem con
médico, podem ter efeitos desastrosos. Por isso, é absolutamente imprescindível que cada paciente siga as instruções de seu médico.